quarta-feira, 30 de julho de 2014

Pesquisa da Home Agent aponta impacto da mobilidade urbana sobre a qualidade de vida do paulistano


Produtividade é prejudicada pela mobilidade na cidade; Violência e Insegurança são outros itens preocupantes da cidade de São Paulo, seguido do Trânsito

Pesquisa realizada pela Home Agent - empresa que oferece teleatendimento customizado cujo diferencial é a instalação de postos de trabalho em casa - indica os principais pontos negativos e positivos da cidade de São Paulo, bem como o impacto da Mobilidade Urbana sobre a vida do paulistano. Como pontos negativos, os entrevistados destacaram que a Violência e Insegurança são os principais fatores apresentados na cidade, apontados por 85,7%; em segundo lugar aparece o Trânsito, com 85%, seguido do Estresse (32,1%) e a Poluição (31,6%).


Mas nem só de pontos negativos a cidade de São Paulo é lembrada. Entre os pontos positivos os entrevistados indicaram o Mercado de Trabalho (64,7%) em primeiro lugar, seguida da ampla diversidade cultural (61,7%), variedade de serviços e negócios ofertados aos moradores (46,6%) e Importantes Instituições de Ensino (36,8%).


A Qualidade de Vida também foi um dos itens avaliados pelos entrevistados. De acordo com eles, a indicação média da qualidade de vida alcançou um número positivo, porém próximo da linha de divisão entre a avaliação negativa. A média na qualidade de vida do paulistano ficou em 3,26, sendo o número 3 a divisão entre posicionamentos negativo e positivo.

"O impacto da Mobilidade Urbana resulta em uma influência negativa sobre a qualidade de vida. A relação negativa desse impacto é direta sobre a produtividade dos moradores da cidade sob a ótica de 81,2% dos entrevistados", afirma André Guastalle, analista de Inteligência de Mercado da Home Agent e coordenador da pesquisa.

Meios de transporte


A pesquisa também avaliou o meio de transporte mais utilizado durante a semana. Os respondentes apontaram o carro particular como o mais usado (30%), na sequência vem o ônibus e metrô (20,3%), metrô + ônibus + trem (15%) e 8% para apenas ônibus. Cerca de 60% dos entrevistados disseram que utilizam o transporte público em seus deslocamentos diários como meio de transporte principal.
A situação muda quando indagados a respeito do uso do meio de transporte nos fins de semana. 54% utilizam o carro, ante 30% que usam o transporte público em seus deslocamentos durante esses dias.


De forma geral, a avaliação é de insatisfação em relação a principal forma de transporte utilizada durante a semana por 43%. Quando analisada por região da cidade, os moradores da Zona Leste apresentam maior grau de insatisfação médio em relação ao seu principal meio de transportes. A região que apresentou a melhor avaliação média foi a Zona Oeste.


Já aos finais de semana o grau de satisfação é maior, informando estarem satisfeitos 44% dos participantes. Entretanto, a avaliação média desta questão posiciona-se próxima a linha de divisão entre a avaliação indiferente.


Em relação ao meio de transporte preferencial para realizar os deslocamentos durante a semana os entrevistados apontaram que o meio mais desejado é o carro. Os demais seguem na seguinte sequência: deslocamento a pé, bicicleta e apenas metrô. Aos finais de semana a representatividade do meio carro aumenta para 35%, seguido pela bicicleta, deslocamentos a pé e uso apenas do metrô.
A pesquisa também questionou sobre qual seria o tempo considerado como "justo" ou ideal para realizar os deslocamentos diários considerando, por exemplo, a ida e volta ao trabalho durante a semana. O estudo apontou que o tempo médio ideal seria de 51 minutos. A realidade prática é bastante diferente em relação à quantidade de tempo apontado acima. Pesquisa constatou que o tempo médio gasto em deslocamento na cidade é mais que o dobro do tempo apontado como ideal, totalizando cerca de 1 hora e 50 minutos.

Sobre a amostra


Cerca de 50% de participantes possuem até 30 anos, 36% de 30 a 39 anos e 15% acima de 40 anos, apontando para uma participação maior dos jovens na amostra. 86% possuem ensino superior incompleto ou completo.


26% declararam possuir renda familiar de até R$ 2.654,00 e dessa forma se enquadram nas classes E, D e C, conforme o critério de classificação econômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa - ABEP.


A participação dos moradores da cidade se dividiu por regiões da seguinte forma: maior participação de moradores da Zona Sul (33%), 30% pertencentes à Zona Leste, 17% residem na Zona Oeste, 16% na Zona Norte de São Paulo e 5% na região central.


A maioria dos participantes, aproximadamente 56%, possuem veículos próprios, sendo estes carros e/ou motos.


A Home Agent realizou a pesquisa durante os meses de outubro e novembro, com moradores da Grande São Paulo sobre suas percepções e opiniões em relação à mobilidade na cidade de São Paulo. Contribuíram com suas opiniões mais de 210 participantes. Após essa etapa, os dados foram validados, chegando à amostra final de 174 pessoas. Os dados obtidos permitem explorar o tema sob uma ótica complementar aos diversos estudos que trabalham com a temática da Mobilidade Urbana.

Sobre Home Agent


A Home Agent é uma empresa de call center cujo diferencial mercadológico é permitir que todos seus operadores trabalhem com teleatendimento remoto em casa, com carteira assinada, utilizando uma infraestrutura tecnológica com acesso aos sistemas, banco de dados e chamadas telefônicas.


O modelo permite fazer atendimento ativo e passivo ininterruptamente (24 horas) de forma remota, tudo pela internet e controlado à distância. Desta forma, os clientes têm menores gastos com infraestrutura, maior capilaridade de atuação, possibilidade de realocação de forma simplificada e escolhas mais amplas dos parceiros.
Há também projetos diferenciados para profissionais com necessidades especiais que enfrentam o desafio de ingressarem no mercado de trabalho e possuem dificuldades com transportes em seus deslocamentos diários e para gestantes que têm a oportunidade de trabalhar de suas residências tanto na fase pré como na pós-licença maternidade, permitindo que as novas mães fiquem um tempo ainda maior com seus recém-nascidos.

FONTE: Maxpress




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